Realismo e Reconciliação na Filosofia da História de Hegel
DOI:
https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.v8i2.793Resumo
A filosofia clássica alemã desenvolveu uma ‘viragem histórica’ da filosofia transcendental de Kant. Uma das bases desse movimento é a teoria da história que Fichte desenvolveu a partir de elementos a priori. Mantendo a compreensão da história como processo de efetivação da liberdade, Hegel concebeu a filosofia da história não como o estabelecimento de leis para os acontecimentos históricos, mas como a deteção do fio da razão nos factos empíricos. Este artigo procura mostrar como Hegel, aceitando a presença substancial do mal na história humana, concebe a possibilidade de uma reconciliação com os factos da história universal, entendida como o processo de transformação do poder em instituições de reconhecimento.
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