Dois modelos de teologia política
DOI:
https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.v14.1102Palavras-chave:
Teologia Política, Messianismo, Secularização, Modernidade, Paulo de TarsoResumo
O âmbito daquilo que a tradição denominou “teologia política”, carrega consigo a marca de uma disputa hermenêutica, de um conflito de perspectivas profundamente antagônicas. Desde aquelas empenhadas em consolidar a justificação de uma ordem política a partir de um ponto de vista teológico, até perspectivas completamente inversas, que se esforçam por corroer as bases do poder instituído. No entanto, historicamente, estas últimas acabaram sendo ocultadas e marginalizadas em sociedades que, durante muito tempo, explicitamente, proclamaram a união entre a cruz e a espada. Nosso artigo, dessa forma, pretende recolocar os termos deste antagonismo, tantas vezes encoberto a partir da neutralização de um de seus polos. E pretende fazê-lo recuperando a tradição do messianismo judaico como contraponto a uma teologia política enquanto justificação do poder. O lugar da teologia paulina, como fonte e referência desta disputa, será amplamente destacado.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 ONEIDE PERIUS (Autor)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte.
Os artigos publicados na Revista Opinião Filosófica estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.