Revista Opinião Filosófica: Anúncios https://bkp.opiniaofilosofica.org/index.php/opiniaofilosofica pt-BR Mon, 22 Jan 2024 15:27:20 -0300 OJS 3.3.0.11 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Chamada de artigos para Dossiê: v. 15 n. 2 (2024) Crise Ecológica e Sul Global: Diálogos Ecopolíticos https://bkp.opiniaofilosofica.org/index.php/opiniaofilosofica/announcement/view/8 <p>A crise ecológica é uma questão política transversal e de primeira ordem, que parece subjazer a problemas que vão desde injustiças intra e intergeracionais, colonialismo, imperialismo, capitalismo e sociedade de consumo até à discriminação racial, de gênero e de classe, bem como à exploração e destruição da própria natureza, da Terra, e das comunidades de vida que esta suporta. Neste sentido, toda a política se transformou numa Ecopolítica, de tal modo que se mostra crucial repensar o sentido das relações atuais entre ser humano, mundo e Terra, profundamente marcadas pelos processos de alienação, destruição e excesso cujo índice é a crise ecológica.</p> <p>Se concordarmos com a ideia segundo a qual a crise ecológica é um indicador do fracasso ou, pelo menos, das severas limitações das estruturas epistêmicas, ético-políticas e mesmo ontológicas da ordem dominante centrada no Norte Global, então talvez não seja descabido considerar que a melhor prática ecopolítica deve começar justamente por um processo de descentramento crítico, contra-hegemônico, relativamente às estruturas hegemônicas, sejam do ponto de vista político, econômico, cultural, ambiental, geográfico ou outro.</p> <p>Perspectivas ecopolíticas descentralizadas e contra-hegemônicas aparecem, cada vez mais, como modos alternativos e/ou complementares de análise, argumentação e crítica, particularmente as baseadas nas diferentes experiências do Sul Global, a partir dos estudos e perspectivas asiáticas, africanas e latino-americanas, bem como em experiências minoritárias no interior das comunidades do Norte Global – ambientalistas, feministas, antirracistas, de classe, de gênero, entre outras.</p> <p>Mais do que isso, apresentam-se como modos e formas de vida previamente invisibilizados que exigem ser vistos, escutados e considerados no quadro da pluralidade de perspectivas de uma comunidade mundializada que procura enfrentar a ameaça de colapso ecológico. Estudos como os de Malcom Ferdinand, Lélia Gonzalez, Silvia Rivera Cusicanqui, Walter Mignolo, Maria Lugones, Aníbal Quijano, Sueli Carneiro, Frantz Fanon, Grada Kilomba, Gayatri Spivak, Achille Mbembe, Vandana Shiva, Eduardo Gudynas, Edgardo Lander, Héctor Alimonda, Ailton Krenak e Antônio Bispo dos Santos, constituem exemplos desses esforços do Sul Global para pensar ecopoliticamente.</p> <p>O Dossiê visa a publicação de trabalhos que tenham como núcleo propostas ou projetos centrados ou em diálogo com autoras e autores do Sul Global, ou que dialoguem com temas associados ao Sul Global e possuam contributos significativos para uma abordagem ecopolítica crítica dos eixos constitutivos da crise ecológica: raça, gênero, classe e natureza, e as relações de dominação e opressão que eles manifestam, que neles persistem, e de cujas ramificações eles se retroalimentam.</p> <p>Editores/as Convidados/as:</p> <p>Prof. Dr. Nuno Pereira Castanheira, Programa de Pós-Graduação em Filosofia / Universidade Federal de Pelotas</p> <p>Prof.ª Dr.ª Lavínia Leal Pereira, Instituto de Ciências Sociais / Universidade de Lisboa</p> <p>Doutoranda Bruna Leite, Programa de Pós-Graduação em Filosofia / Universidade Federal de Pelotas</p> <p>Doutorando Arlindo Martins Júnior, Programa de Pós-Graduação em Filosofia / Universidade Federal de Pelotas</p> <p> </p> <p>Data-limite para submissões: 30 de setembro de 2024</p> <p> </p> https://bkp.opiniaofilosofica.org/index.php/opiniaofilosofica/announcement/view/8 Mon, 22 Jan 2024 15:27:20 -0300 Chamada para artigos: v. 15 n. 1 (2024) Marxismo, Bio-políticas y de-colonialidad desde o Caribe a América Latina https://bkp.opiniaofilosofica.org/index.php/opiniaofilosofica/announcement/view/7 <p> </p> <p>América Latina es el escenario más agitado de las contradicciones y resistencias ante el modelo del capitalismo tardío. EL neoliberalismo acentúa aquí las dinámicas de exclusión y violencia que nos constituyen como sociedades. La bio-politica neoliberal, no en tanto, produce evidentes contradicciones sociales que emergen como subjetividades que desafían los modelos, racionales, institucionales y axiológicos de su reducción y enfrentamiento. Si bien el carácter de clases de este proceso de expropiación es evidente, no lo son los modos subjetivos en que se expresa su carga mórbida. Por ello al arsenal marxista le es indispensable un análisis trans-disciplinar de esta realidad para dar cuenta de sus novedosas formas de producir las realidades en escenarios comunicativos, institucionales, económicos y sociales. Una filosofía centrada desde América Latina no puede si no hacerse cargo de la realidad de resistencia anticolonial que su realidad describe. Los siglos de luchas por la existencia de sus culturas y pueblos, le especificidad de carácter periférico en el sistema mundo, implican formas de expresión y pensar, alternativos a la colonialidad de los sistemas de poder dominantes de la modernidad. La Filosofía situada en este contexto tiene que dar cuenta de los procesos de dominación, esclavitud, racialización, discriminación y violencia de género, degradación ambiental, invisivilización lingüística y cultural que marcan de nuestra realidad. La decolonialidad es parte de esta demanda por dar cabida a otras gramáticas, racionalidades, discursos y prácticas alienadas por el <em>capitalismo del atraso</em>. Solo un abordaje interdisciplinar permitirá al saber filosófico acercarse, desde miradas plurales y comprometidas, a los problemas que el neoliberalismo y su producción bio-política de subjetividades producen. El presente número: Marxismo, Bio-políticas y de-colonialidad desde o Caribe a América Latina pretende articular esos campos teóricos para un abordaje interdisciplinar a las problemáticas del contexto latinoamericano.</p> <p>- El Marxismo frente a los desafiaos del contexto bio-político neoliberal.</p> <p>- Marxismo, crítica de la Economía Política y critica de la violencia.</p> <p>- Neoliberalismo, subjetividades y Bio-políticas en el contexto de América Latina.</p> <p>- Racialidad e identidad, el feminismo interseccional para una epistemología del sur.</p> <p>- Decolonialidad: saberes y pensamiento caribeño y latinoamericano para la emancipación.</p> <p>- Editores convidados:</p> <p>Prof. Dr. <em>Oscar Pérez Portales</em>, <em>Universidad de Oriente</em>, Santiago de <em>Cuba – Cuba.</em></p> <p>Profª. Drª. <em>C. Eliannys Zamora Arevalo, Universidad de Oriente – Cuba</em></p> https://bkp.opiniaofilosofica.org/index.php/opiniaofilosofica/announcement/view/7 Sat, 16 Dec 2023 21:22:36 -0300 Chamada de artigos para Dossiê: v. 14 n. 1 (2023) Dossiê - Astrofilosofia e a “nova Era espacial” a partir da Astrobiologia moderna https://bkp.opiniaofilosofica.org/index.php/opiniaofilosofica/announcement/view/5 <p>A despeito de qualquer evidência de que existe vida extraterrestre, a <em>Tradição de Pesquisa </em>de busca por vida extraterrestre vem cada vez mais ganhando notoriedade através do campo da Astrobiologia moderna. Obviamente, esse programa de pesquisa não está isento de questões políticas, desafios morais, éticos e filosóficos. Quem define e quem é atendido pela forma como os objetivos de expansão e exploração do espaço estão se desenvolvendo e são determinados? Quem se beneficia e como? Os gastos a partir de recursos financeiros públicos para busca de vida extraterrestre são justificáveis? </p> <p>Com o objetivo de provocar o diálogo e a reflexão sobre a “nova Era Espacial” a relacionados à busca por vida fora da Terra a partir das missões em Marte, nas luas Europa, Encélado, Titã, além de pesquisas com exoplanetas e programas como SETI e METI, a Revista Opinião Filosófica se propõe a promover este Dossiê com publicações científicas e interdisciplinares. Nesse sentido cabem diversos questionamentos: Como a Filosofia se relaciona com esse campo moderno da ciência denominado Astrobiologia? A vida na Terra é o padrão ou uma exceção no Universo? Como nossa moral e ética se aplicam aos mundos desabitados e quais seriam nossas responsabilidades sobre eles? </p> <p>Além disso, se a vida extraterrestre inteligente realmente existir e tiver interesse em se comunicar, isso possibilitará a chegarmos mais próximo de uma “ciência universal”? Afinal, o que seria ciência para esses habitantes de outros mundos? Como uma descoberta de vida extraterrestre - inteligente ou não - impactaria nossa sociedade? </p> <p>Esta chamada atual para o Dossiê intitulado “<strong>Astrofilosofia e a “nova Era espacial” a partir da Astrobiologia moderna</strong>” corrobora enquanto um convite aos(às) pesquisadores(as), professores(as), estudantes a suscitarem suas pesquisas para composição desta seção temática, tendo por base os seguintes eixos, mas não estando limitados apenas esses temas: </p> <p> </p> <p>- Exoplanetas e a pluralidade dos mundos</p> <p>- Origem, evolução e a distribuição da vida no Universo</p> <p>- Extremófilos</p> <p>- Vida na Terra e mudanças climáticas</p> <p>- Os desafios éticos de missões e exploração espacial</p> <p>- Dilemas éticos sobre a exploração e colonização de Marte</p> <p>- Transhumanismo, bioconservadorismo e os futuros desafios morais e éticos</p> <p>- Projetos SETI e METI</p> <p>- Aspectos gerais sobre projetos e pesquisas sobre Proteção Planetária.</p> <p> </p> <p>Editor Convidado: Prof. Dr. Bruno Leonardo do Nascimento-Dias (UFPR – Museu Nacional do Rio de Janeiro).</p> https://bkp.opiniaofilosofica.org/index.php/opiniaofilosofica/announcement/view/5 Thu, 16 Feb 2023 10:17:39 -0300