O Estado entre o alguém e o ninguém

Autores

  • João Francisco Cortes Bustamante PUCRS

DOI:

https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.v11.960

Palavras-chave:

Palavras-chave: Estado. Tecnologia. Velocidade. Capital.

Resumo

A revolução técnico-científica da década de 1970 e as consequências da crescente transformação tecnológica ocasionaram um reposicionamento da relação entre o Estado e a economia. A formação de conglomerados e de maior integração entre produção industrial e finanças expõe uma renovação das empresas para ampliar a área de atuação da produção e do consumo. O Estado direcionado para atender ao público volta-se para o setor econômico privado em uma reversão do princípio primeiro da política. A concepção política de Hannah Arendt de um Estado e um governo concebidos para o alguém transformado para o ninguém é a referência principal para compreender como a tecnologia é o laço entre política e economia. A perspectiva de Paul Virilio sobre a velocidade é o princípio filosófico como condição para que a tecnologia direcione o capital de modo a desequilibrar a relação entre política e economia. O artigo propõe o Estado dependente da economia por meio da tecnologia em que a economia supera a política.

 

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Publicado

2020-11-03

Como Citar

Cortes Bustamante, J. F. (2020). O Estado entre o alguém e o ninguém. Revista Opinião Filosófica, 11. https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.v11.960

Edição

Seção

Dossiê