A Lógica da Subsunção: uma Afinidade Eletiva entre Hegel e Marx

Autores

  • Eric-John Russell

Resumo

Não existe uma resolução sobre como exatamente a Ciência da Lógica de Hegel informou Marx enquanto ele escrevia o volume I de O Capital. Tentativas de estabelecimento de uma homologia categorial estrita entre os dois trabalhos hesitam nas dissemelhanças de suas respectivas estruturas analíticas enquanto exorcizam o papel substantivo da liberdade humana da filosofia de Hegel. Como alternativa, proponho a diretriz de uma afinidade eletiva quando se considera as dialéticas de Hegel e Marx. O presente trabalho aplica tal princípio à categoria da subsunção. Irei demonstrar que a subsunção da externalidade entre sujeito e predicado dentro da forma do juízo da lógica hegeliana do conceito compartilha uma afinidade conceitual com a teoria marxiana da subsunção formal e real do trabalho sob o capital. Ao caracterizar minha abordagem como afinidade eletiva, o presente trabalho procura fundamentar a proximidade entre esses dois pensadores menos com a intenção de construir um alinhamento rígido entre as sequências categoriais que em estabelecer comparações racionais com as quais delinear o elemento decisivo da crítica da economia política: como o trabalho pode ser logicamente tanto o resultado quanto a pressuposição do capital.

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Publicado

2017-02-25

Como Citar

Russell, E.-J. (2017). A Lógica da Subsunção: uma Afinidade Eletiva entre Hegel e Marx. Revista Opinião Filosófica, 6(2). Recuperado de https://bkp.opiniaofilosofica.org/index.php/opiniaofilosofica/article/view/666