A Lei Natural, o Direito de Propriedade e a Coexistência das Liberdades: Individualismo Moderno e Liberalismo Político no Contratualismo de Locke

Autores

  • Luiz Carlos Mariano da Rosa

Resumo

Detendo-se na construção epistemológica de Locke, que tem como fundamento a observação dos fenômenos e as suas correlações, o artigo assinala que o seu método converge para a fundação de um empirismo que encerra um racionalismo que limita o seu relativismo, o que implica a preeminência que a sua teoria política atribui ao indivíduo e ao que é particular e a acepção de uma realidade histórica concreta caracterizada pela perfeita igualdade e absoluta liberdade que impõe ao estado de natureza. Tendo em vista que esta condição de existência é baseada na lei natural, a transição para o estado civil através do contrato que funda a sociedade política não converge senão para assegurar os direitos naturais dos indivíduos, à medida que traz como fundamento da instituição do poder a propriedade, ou seja, a vida, a liberdade e os bens dos cidadãos, característica do individualismo moderno e do liberalismo político de Locke.

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Publicado

2017-02-25

Como Citar

da Rosa, L. C. M. (2017). A Lei Natural, o Direito de Propriedade e a Coexistência das Liberdades: Individualismo Moderno e Liberalismo Político no Contratualismo de Locke. Revista Opinião Filosófica, 7(1). Recuperado de https://bkp.opiniaofilosofica.org/index.php/opiniaofilosofica/article/view/638