O corpo sem órgãos como campo de efetuação de um processo esquizofrénico revolucionário
DOI:
https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.v14.1086Palavras-chave:
Deleuze, Guattari, Corpo sem órgãos, Molar, Molecular, RevoluçãoResumo
Capitalismo e esquizofrenia é uma obra escrita em dois volumes e à quatro mãos. A principal tarefa em ler O anti-Édipo e Mil Platôs é descobrir de que forma estes dois livros estão articulados e onde se encontram as suas diferenças. O que gostaríamos de fazer neste artigo é articular os dois volumes a partir de um conceito fundamental que os atravessa, que é o conceito de corpo sem órgãos. Queremos dar conta de como, através dele, o campo da produção desejante se desdobra, de como se constitui uma teoria do desejo a partir da produção maquínica que implicará nos polos paranoico-reacionário e esquizofrênico-revolucionário e de como estes polos se relacionam a partir da micropolítica das segmentaridades. Se Foucault afirmou que O anti-Édipo era um livro de ética, diríamos que o conjunto de Capitalismo e esquizofrenia é uma cartografia que nos orienta sob o ponto de vista da micropolítica, com vistas a apontar o caminho da revolução.
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