O Fim de uma Era:

a Diplomacia Eclesiástica na ruptura com o autonomismo da Política Externa Brasileira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.v13.1066

Palavras-chave:

Política Externa Brasileira, Inserção Internacional do Brasil, Governo Bolsonaro, Diplomacia Eclesiástica, Ontologia

Resumo

Este artigo tem o intuito de analisar a política externa da primeira metade do governo de Jair Bolsonaro. Levada a cabo por um grupo de personagens não tradicionais, como foi o caso do inexperiente Ministro de Relações Exteriores Ernesto Araújo, a inserção internacional do Brasil rompeu com um ciclo autonomista iniciado em fins do século XX ao retomar posições associativistas. Mais do que isso, mostrou-se uma nova disposição do país através de uma retórica tradicionalista e cristã jamais antes adotada enquanto fonte de legitimação política-internacional; há o surgimento de uma nova ontologia na política externa brasileira. Dessa observação surge o conceito de diplomacia eclesiástica proposto pelos autores enquanto possível chave hermenêutica para a compreensão da política exterior do Brasil no período, a qual evidencia o fim de uma era.

Biografia do Autor

João Henrique Salles Jung, PUCRS/ISAPE

Doutorando em Filosofia pela FernUniversität in Hagen em cotutela com a PUCRS. Professor no Departamento de Relações Internacionais da PUCRS. 

Vitória Abreu, UFRGS

Bacharela em Relações Internacionais pela UFRGS.

Lucas Keil, UFRGS

Bacharel em Relações Internacionais pela UFRGS

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Publicado

2022-08-29

Como Citar

Salles Jung, J. H., Abreu, V., & Keil, L. (2022). O Fim de uma Era: : a Diplomacia Eclesiástica na ruptura com o autonomismo da Política Externa Brasileira. Revista Opinião Filosófica, 13(1), 1–21. https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.v13.1066