Biopolítica, raça e o Estado novo brasileiro
branquitude e identidade nacional
DOI:
https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.v12.1037Palavras-chave:
eugenia, raça, identidade nacional, Estado Novo, biopolíticaResumo
Na intenção de compreender as questões raciais, principalmente a mestiçagem, como um dispositivo biopolítico na perspectiva dos estudos foucaultianos para pensar e forjar a população brasileira e sua identidade, este artigo reconstitui uma espécie de genealogia dos processos que efetivaram a vinculação entre eugenia e biopolítica. Desenvolvendo-se a partir da discussão acerca da raça como característica principal em relação à edificação da identidade nacional, problematiza a mestiçagem – primeiramente negada e depois vista como saída para branquear o Brasil – e os modos de sua percepção por intelectuais estrangeiros e brasileiros, para que se pudesse pensar o corpo-espécie da população brasileira entre o final do século XIX e início do século XX; neste último, especificamente, por meio da ênfase ao pensamento eugênico.
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