Biopolítica, raça e o Estado novo brasileiro

branquitude e identidade nacional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.v12.1037

Palavras-chave:

eugenia, raça, identidade nacional, Estado Novo, biopolítica

Resumo

Na intenção de compreender as questões raciais, principalmente a mestiçagem, como um dispositivo biopolítico na perspectiva dos estudos foucaultianos para pensar e forjar a população brasileira e sua identidade, este artigo reconstitui uma espécie de genealogia dos processos que efetivaram a vinculação entre eugenia e biopolítica. Desenvolvendo-se a partir da discussão acerca da raça como característica principal em relação à edificação da identidade nacional, problematiza a mestiçagem – primeiramente negada e depois vista como saída para branquear o Brasil – e os modos de sua percepção por intelectuais estrangeiros e brasileiros, para que se pudesse pensar o corpo-espécie da população brasileira entre o final do século XIX e início do século XX; neste último, especificamente, por meio da ênfase ao pensamento eugênico.

Biografia do Autor

José Luís Ferraro, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Doutor em Educação e professor dos Programas de Pós-Graduação em Educação e Educação em Ciências e Matemática da PUCRS. 

Davi Carboni, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Mestre em Educação e Licenciado em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Augusto Jobim do Amaral, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Doutor em História do Pensamento (Coimbra, Portugal) e Doutor em Ciências Criminais pela Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul (PUCRS). Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminais e em Filosofia da PUCRS.

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Publicado

2021-10-15

Como Citar

Ferraro, J. L., Carboni, D., & Jobim do Amaral, A. . (2021). Biopolítica, raça e o Estado novo brasileiro: branquitude e identidade nacional. Revista Opinião Filosófica, 12(2). https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.v12.1037