Suportar o insuportável

a normalização do medo e da produção da vida danificada – um diálogo a partir de Zygmunt Bauman

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.v12.1025

Palavras-chave:

medo, vida danificada, racionalidade instrumental

Resumo

A presente reflexão visa abordar, a partir da leitura de Zygmunt Bauman, a normalização do medo e a danificação da vida nas sociedades tardo-capitalistas em que vivemos. A partir disso, buscaremos apresentar como ao longo da estruturação da modernidade a vida passou a ser circunscrita por uma série de elementos que passaram a gerar inseguranças e medos, sobretudo por se tratar de tempos líquidos e voláteis em que tudo acontece sob uma vertiginosa rapidez. Essa constatação, por conseguinte, com a edificação desse paradigma de racionalidade, coloca em questão o modo como as pessoas lidam  com  tais  mutações,  especialmente  em  tempos  de pandemia em escala global.

 

Biografia do Autor

Evandro Pontel, PUCRS

Doutor em Filosofia, Professor colaborador e editor assistente, Revista Veritas – Escola de Humanidades. Programa de Pós-Graduação em Filosofia – PUCRS. Bolsista PNPD/CAPES. 

Olmaro Paulo Mass

Doutor em Filosofia – Unisinos. [Pós-doutoramento em Filosofia – Unisinos (2019), com pesquisas em Memória, justiça e ética em Walter Benjamin e Theodor W. Adorno].  

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Publicado

2021-08-05

Como Citar

Pontel, E., & Paulo Mass, O. (2021). Suportar o insuportável: a normalização do medo e da produção da vida danificada – um diálogo a partir de Zygmunt Bauman. Revista Opinião Filosófica, 12(1), 1–20. https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.v12.1025