Governamentalidade algorítmica e a rarefação dos processos de subjetivação

Autores

  • Guilherme Primo PUCRS

DOI:

https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.v12.1022

Palavras-chave:

Michel Foucault, Governamentalidade, Algoritmos, Biopolítica

Resumo

Este trabalho tem por escopo examinar os conceitos foucaultianos de governamentalidade e dispositivos de segurança, de modo a retomá-los numa abordagem contemporânea, que leve em conta a análise dos dispositivos algorítmicos e seus efeitos de saber diante das relações virtuais estabelecidas com as novas tecnologias digitais. Para avançar na questão, utilizarei do conceito de governamentalidade algorítmica, elaborado por Antoinette Rouvroy e Thomas Berns, de modo a apreender o movimento através do qual esses mecanismos operam sobre as interações virtuais, estabelecendo correlações entre dados e elaborando perfis de comportamento, a partir dos quais define um conjunto de estratégias e antecipações sobre ações possíveis, neutralizando as subjetividades e dispensando o mundo e suas representações, em nome de uma realidade feita de fluxos e sinais numéricos.

Biografia do Autor

Guilherme Primo, PUCRS

Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da PUCRS, com bolsa fomentada pela CAPES.

 

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Publicado

2021-08-05

Como Citar

Primo, G. (2021). Governamentalidade algorítmica e a rarefação dos processos de subjetivação. Revista Opinião Filosófica, 12(1), 1–17. https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.v12.1022