A circunstância de Estado como estímulo ao comportamento policial

brutalidade no monopólio da violência legítima

Autores

  • Mauricio Fontana Filho Universidade Passo Fundo, UPF

DOI:

https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.v12.1017%20

Palavras-chave:

Agressão policial, Eric Garner, Instituição total, Situação total, Uso excessivo da força

Resumo

Investiga-se o monopólio de violência legítima do Estado e a sua significação em sociedade como força propiciadora de mudança comportamental nos agentes policiais. Visa-se explorar quais são essas mudanças comportamentais. O caso Eric Garner é utilizado como elemento prático. Verifica-se seus diversos contornos desde 2014 até os dias de hoje. O método é o hipotético-dedutivo por pesquisa bibliográfica, coleta de dados e análise documental. A hipótese inicial a ser defendida aponta que o monopólio de violência do Estado imbui a força policial de expectativas, riscos e requisitos institucionais que propiciam o abuso de seus poderes legais, tornando-a agressiva como desfecho do dia-a-dia de trabalho. Conclui-se por atribuir ao Estado o papel de brutalizar a sociedade a partir de seus profissionais da violência, não antes de brutalizá-los a si próprios pelas exigências psicológicas que a função de policiar lhes outorga.

Biografia do Autor

Mauricio Fontana Filho, Universidade Passo Fundo, UPF

Especialista em Ciências Sociais pela Universidade Passo Fundo, UPF. Bacharel em Direito pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, UNIJUI.

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Publicado

2021-08-05

Como Citar

Fontana Filho, M. (2021). A circunstância de Estado como estímulo ao comportamento policial: brutalidade no monopólio da violência legítima. Revista Opinião Filosófica, 12, 1–22. https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.v12.1017

Edição

Seção

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